Pandemia já tirou o emprego a quase dois mil maiatos, entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021.
Após meses a registar mínimos de desemprego em vários anos, a pandemia da Covid-19 veio inverter a tendência que se vinha a registar na Maia, de acordo com a análise dos dados publicados mensalmente pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Os números mais recentes, publicados esta semana, correspondem ao mês de fevereiro de 2021.
Entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, ou seja, desde o início da pandemia da Covid-19 em Portugal, há mais 1948 pessoas desempregadas no concelho, um crescimento de 53,1% que vem mais uma vez destacar o forte impacto da Covid-19 no mercado de trabalho. Na Maia, o desemprego afeta mais as mulheres (3 162) do que os homens (2 456), estando a maioria dos candidatos inscrita há menos de um ano (65,5%). Apenas 321 pessoas procuram o primeiro emprego.
No grupo de municípios de referência, vizinhos da Maia, Trofa (+50,6%), Vila do Conde (+46,7%) e Gondomar (+42,6%) são aqueles onde o desemprego mais cresceu. No inverso da tabela estão Santo Tirso (+17,3%), Valongo (+25,4%) e Matosinhos (34,0%), com o menor aumento do número de desempregados.
No mesmo período de análise, ou seja, entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, o número de desempregados cresceu 28,2% em Portugal, enquanto que na região Norte o aumento foi de 28,6%. O crescimento na Maia foi duas vezes superior à média do País e da Região Norte.
Evolução do número de desempregados entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, em municípios de referência
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Desemprego aumenta em Portugal para máximos de quatro anos
O novo confinamento está a ter um efeito pronunciado no mercado de trabalho, com os números do desemprego a atingirem o máximo dos últimos quatro anos. No final de fevereiro, havia 431 843 desempregados registados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), mais 116 281 pessoas (36,8%) do que no início de 2020, quando a pandemia ainda não se tinha manifestado no país, e um aumento de 1,8% em relação a janeiro anterior.
O aumento do desemprego fez-se sentir em todas as regiões, mas o Algarve continua a ser a mais atingida, tendo-se verificado uma subida homóloga de 74,4%, seguido de Lisboa e Vale do Tejo (52,9%) e da Madeira (30,4%).
Atendendo à evolução mensal, os dados mostram que o desemprego está a aumentar há três meses consecutivos, interrompendo a recuperação que se sentiu em outubro e novembro, quando a economia retomou a sua actividade.