Amanhã, 30 de novembro, a Maia vai dizer “Não à Pena de Morte”, assinalando o dia internacional das “Cidades pela Vida – Cidades Contra a Pena de Morte”.
Esta quinta-feira assinala-se mais um aniversário da primeira abolição oficial da pena de morte por parte de um Estado, promulgada pelo Grão-ducado da Toscana, em 1786. Nesta data, as autarquias e outras instituições de todo o mundo, aderentes a esta iniciativa, iluminam um edifício público ou um monumento histórico em sinal de condenação pela aplicação da pena capital.
Desde 2002 que a Coligação Mundial Contra Pena de Morte, da qual a Amnistia Internacional (AI) faz parte, promove todos os anos, a 30 de novembro, a iniciativa da Comunidade de Sant’Egídio designada “Cidades para a Vida – Cidades Contra a Pena de Morte”.
Em 2016, houve um total de 1032 execuções em 23 países, correspondente a uma diminuição de 37 por cento relativamente a 2015. São já 140 países que aboliram na lei e na prática a pena de morte, dos quais 102 são totalmente abolicionistas, de acordo com dados da Amnistia Internacional.
Pelas 18.00h decorrerá a assinatura pela Maia do protocolo de adesão à rede de municípios “Cidades pela Vida – Cidades Contra a Pena de Morte”, na sala D. Pedro IV dos Paços do Concelho. Pelas 18.30h a Torre do Lidador será iluminada e decorrerão várias ações de sensibilização.
Este ano, mais de 200 cidades juntaram-se ao número das Cidades pela Vida, sendo já mais de 2100. Em Portugal aderiram a esta iniciativa cerca de 25 cidades.