A independência financeira considera-se quando há receitas próprias que ultrapassem os 50% do rendimento total. Na Maia, as receitas do município estão nos 72%. Na zona Norte, só o Porto é mais independente.
O relatório divulgado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) concluiu que a maioria das câmaras municipais da zona Norte não consegue atingir a independência financeira.
Foram analisadas as contas de 86 municípios no Norte e a conclusão é que apenas 15 conseguiram produzir receitas a ultrapassar os 50% do rendimento total. As restantes 71 sobreviveram com verbas maioritariamente provenientes do Estado.
A Câmara do Porto é a mais independente com receitas de 80%. Em segundo lugar está a Maia com 72%. Matosinhos vem logo em seguida com 67% de receitas próprias. Entre as 11 câmaras mais independentes, 9 são da Área Metropolitana do Porto. Entre as 11 mais dependentes de terceiros, 10 são no interior.
No fundo da tabela, como a câmara mais dependente, está o município do Vimioso, em Bragança, com receitas próprias de 13%. Logo em seguida está também um município da região de Bragança, Vinhais. O 3º lugar de câmaras menos independentes vai para Tabuaço, Viseu.