Maiatos superam segunda posição por mais de 5,8 pontos percentuais
No ano passado, o concelho da Maia encaminhou para a reciclagem 13492 toneladas de resíduos, 20,57% do total de resíduos produzidos no concelho. Isso corresponde à maior taxa entre os oito concelhos que integram o sistema da Lipor: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde.
“Analisando a taxa de reciclagem multimaterial, o município com melhor desempenho é a Maia, representando um total de 20,57% de materiais encaminhados para reciclagem, seguido pelo município de Valongo (14,69%)”, lê-se no Relatório Anual de Estatística Lipor 2019, divulgado ontem.
Quanto à valorização de bioresíduos destacam-se os municípios de Vila do Conde (10,78%), Valongo (9,83%) e Matosinhos (9,81%).
A Maia é ainda o município que menor percentagem de resíduos enviou para Valorizção Energética e Aterro Sanitário, com 70,61% no total de resíduos. O relatório da Lipor afirma que “este registo resulta de um maior desvio de materiais recicláveis da fração indiferenciada”.
524195,40 toneladas de resíduos urbanos
No ano passado, a Lipor recepcionou dos oito municípios associados um total de 524195,40 toneladas de resíduos urbanos. Dessas, 70427,92 toneladas deram entrada para a reciclagem multimaterial (13,44%); 45671,48 toneladas para valorização de biorresíduos (8,71%); 396157,78 toneladas para valorização energética (75,57%) e 11938,22 toneladas foram depositadas em aterro (2,28%).
Nos três principais fluxos para reciclagem – papel/cartão, embalagens e vidro – houve um aumento em 6248,80 toneladas face a 2018, tendo sido atingidas as metas, indica o relatório. Esse aumento foi de 1855,06 toneladas (+10%) no vidro, 1536,75 toneladas (+14%) nas embalagens e de 2856,99 toneladas (+17%) no papel/cartão. Houve ainda aumentos nos outros materiais recicláveis, nomeadamente plásticos, esferovite, madeira, resíduos elétricos e eletrónicos e sucatas. No global, todos os municípios apresentam um aumento nos três principais fluxos.