11,2% usam o transporte público/coletivo. Considerando todos os meios de transporte, cada deslocação de um habitante da Maia demora em média 22 minutos, numa extensão de 8,8 quilómetros.
O Instituto Nacional de Estatística divulgou esta segunda-feira os resultados do Inquérito à Mobilidade nas Áreas Metropolitanas. O inquérito começou a 16 de outubro de 2017 através da Internet em imob.ine.pt, passando depois a ser presencial nos alojamentos que não responderem através da plataforma informática, entre 27 de outubro e 17 de dezembro. Este inquérito abrangeu perto de 100 mil residentes nas duas áreas (AMP e AML) e foi efetuado no 4º trimestre de 2017. A Maia regista uma população móvel na casa dos 80,7% da sua população residente, sendo 82,5% nos homens e 79,2% nas mulheres. São 102.141 pessoas, 49.436 dos quais homens e 52.705 mulheres.
22 minutos para 8,8 quilómetros
As deslocações efetuadas pelos residentes na AMP tiveram em média uma duração de 21,8 minutos e uma distância de 10,1 quilómetros. Os residentes de Arouca (27,3 minutos e 12,0 quilómetros) e Gondomar (25,3 minutos e 12,0 quilómetros) evidenciaram as deslocações com as maiores durações e distâncias médias. Um habitante da Maia demora em média 22 minutos, numa extensão de 8,8 quilómetros.
Maia com mais de 50 entradas por 100 habitantes
O número de deslocações em cada município depende entre outros fatores da dimensão da sua população residente. Nos municípios do Porto e de São João da Madeira o número de deslocações de entrada superava o número de residentes, 126 e 116 entradas por 100 habitantes respetivamente. Espinho, Maia, Matosinhos, Valongo, Vila de Conde e Gondomar registavam um número superior a 50 entradas por 100 habitantes. Com valores mais reduzidos, inferiores a 35 entradas por 100 habitantes, assinalam-se os municípios de Paredes, Santo Tirso e Oliveira de Azeméis.
60,7% foram deslocações intramunicipais
Mais de 90% das deslocações na Área Metropolitana do Porto (94%) foram realizadas em municípios da respetiva área metropolitana, correspondendo, deste modo, a deslocações intrametropolitanas. A proporção de deslocações intramunicipais foi mais elevada em Paredes (87,9%), Santo Tirso (82,8%) e Vale de Cambra (82,2%) e mais reduzida em São João da Madeira (58,2%), Espinho (58,5%), Maia (60,7%) e Porto (61,2%).
Maia é dos principais municípios destino para os habitantes de Matosinhos, Valongo e Trofa
Analisando as deslocações realizadas segundo o município de destino, o município do Porto, na AMP, é o segundo ou o terceiro principal município de destino nas deslocações com origem em 8 dos 17 municípios da área metropolitana, nomeadamente Maia, Matosinhos, Valongo, Gondomar, Póvoa de Varzim, Vila Nova de Gaia, Santo Tirso e Paredes. A Maia é um dos três principais municípios destino para os habitantes de Matosinhos (3º), Valongo (3º) e Trofa (2º).
Maia é uma das principais origens em deslocações para o Porto
Cerca de 24% do total de deslocações entre municípios da AMP tinham como destino o município do Porto. As deslocações para o município do Porto tinham, principalmente, origem nos municípios contíguos de Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Gondomar e Maia.
Considerando as deslocações entre municípios por motivo de trabalho, e os respetivos fluxos de origem e destino, verifica-se que, na AMP, 38,4% dessas deslocações tinham como município de destino o Porto. As deslocações por motivo de trabalho para o município do Porto tinham, principalmente, origem nos municípios contíguos de Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Gondomar e Maia.
11,2% dos maiatos recorrem ao transporte público
Na AMP registaram-se valores mais elevados e acima da média metropolitana no que diz respeito à utilização do transporte público/coletivo no Porto (18,5%) e Gondomar (16,8%) e ainda em quatro municípios contíguos a estes dois territórios municipais – Matosinhos (13,8%), Valongo (13,3%), Vila Nova de Gaia (11,5%) e Maia (11,2%). A utilização do transporte público ou coletivo era menos expressiva em Oliveira de Azeméis (2,0%), São João da Madeira (2,1%), Vale de Cambra (4,8%), Santa Maria da Feira (5,3%) e Arouca (5,2%).
Nos resultados apurados sobressai o transporte individual motorizado como principal meio de na AMP (69,0%), enquanto as deslocações principalmente por modos suaves (pedonal ou bicicleta) atingiram 18,9%. Os transportes públicos e/ou coletivos, como principal meio de transporte, representaram 11,1%.