Aprovadas hoje expansões dos metros do Porto e Lisboa em Conselho de Ministros.
Segundo comunicado do gabinete do ministro do Ambiente e da Transição Energética, o diploma relativo ao metro do Porto pressupõe a construção de uma nova linha (Rosa) entre a Casa da Música e São Bento, com 2,8 quilómetros e quatro estações subterrâneas (Casa da Música, Galiza, Hospital de Santo António e São Bento).
A obra contempla ainda a expansão da Linha Amarela, entre Santo Ovídeo e Vila d’Este, numa extensão de 3,2 quilómetros, incluindo três novas estações (Manuel Leão, Hospital Santos Silva e Vila d’Este), bem como a construção de um Parque de Material e Oficina, em Vila D’Este.
A empreitada, que decorrerá entre o 1º semestre de 2019 e 2023, terá um custo superior a 307 milhões de euros, comparticipados em 107 milhões de euros por fundos comunitários.
Extensão da Linha Verde, entre a Maia e a Trofa, em tribunal
A Metro do Porto e o Estado Português já responderam a algumas questões que foram colocadas pelo tribunal, estamos à espera que seja agendado o julgamento. É isso que nós aguardamos muito expectantes”, afirmou o edil da Trofa, Sérgio Humberto, em declarações ao Diário de Notícias no decorrer da última semana.
Segundo o autarca, algumas das explicações dadas pelas duas entidades “são completamente disparatadas” voltando a protelar a chegada do metro à Trofa por tempo indefinido.
“Algumas delas completamente disparatas. Tais como não tem responsabilidades porque o metro até à Trofa estava numa primeira fase e a seguir passou para uma segunda e que pensam fazer no futuro. Daqui a 20 anos? Não, isto já devia ter sido feito há dez anos, aquilo é para ontem”, sublinhou.
A 14 de julho de 2017, quinze anos depois de ter sido retirado o comboio da via estreita, a Câmara Municipal da Trofa submeteu uma ação contra o Estado Português e contra a Metro do Porto, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel, reclamando o não cumprimento da expansão da linha do metro até à Trofa que estava consagrada deste no projeto inicial.
Das quatro linhas originárias da primeira fase, projetadas em 1996 no Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto) e construídas pela Metro do Porto, só a linha Campanhã/Maia (ISMAI)/Trofa não foi construída em toda a sua extensão.