As manifestações irão decorrer a 21 de dezembro, em vários pontos do país. Está criado um evento na Maia que já conta com a resposta de mais de 200 pessoas. Nacionais 13 e 14 poderão ser palco de protestos.
Sexta-feira, 21 de dezembro, oito horas e vinte minutos da manhã. Um evento na rede social Facebook está a convocar um protesto dos coletes amarelos na Maia, mais concretamente no MaiaShopping. Este evento, criado pela página Coletes Amarelos Portugal, já conta com mais de 200 respostas.
Igualmente nas redes sociais, surge a especulação de que o protesto dos coletes amarelos pode estender-se às Nacionais 13 e 14. No então, ainda não existe uma convocatória para que tal aconteça.
Principal evento terá sido apagado
Os apelos às manifestações principiaram nas redes sociais, especialmente no Facebook, há cerca de três semanas. O evento ”Vamos Parar Portugal como Forma de Protesto”, com uma adesão de 40 mil utilizadores, terá sido apagado na rede social Facebook por motivos desconhecidos. No entanto, nos últimos dias, as páginas e os apelos ao protesto têm-se multiplicado, e o número de convocações de manifestantes para todos os pontos do país tem-se multiplicado.
“Somos um dos países que recebe menos e paga mais imposto e ficamos caladinhos como sempre. Temos países a receber o dobro de nós, assim que existe algo que não agrade, reclamam, exigem, protestam até serem ouvidos. E nós portugueses? Chega, vamos dizer basta ao aumento de combustíveis, portagens e tudo o resto que está mal”, pode ser lido num dos eventos, prosseguindo com “percebam uma coisa, isto não é nenhuma manifestação. Isso já se fazem 200 por ano e nada. Isto é um bloqueio! Protesto! Revolta do povo unido até o povo ser ouvido! Não somos nenhum partido político, nem algo do género. Apenas somos o povo português, que quer um país mais justo”.
Governo em ”estado de alerta”
Um membro do Governo admitiu a sua preocupação com a possibilidade dos protestos virem a ter uma adesão significativa, nomeadamente na sequência da revolta dos “coletes amarelos” em França, referiu o jornal Público.