Dotado de 44.820 euros em prémios monetários, o Maia Open I entregará 80 pontos ao campeão e deverá ter como primeiro cabeça de série o eslovaco Andrej Martin (121.º), seguido do checo Zdenek Kolar (142.º), que em 2021 já conquistou um título em Portugal ao vencer o Oeiras Open I.
Os portugueses Tiago Cação (507.º classificado no ranking ATP), Pedro Araújo (723.º) e Duarte Vale (744.º) receberam, esta quinta-feira, os três wild cards disponíveis para o quadro principal de singulares do Maia Open I, um de dois torneios ATP Challenger que a Federação Portuguesa de Ténis organiza a partir de domingo, 5 de dezembro, com o apoio da Câmara Municipal da Maia no Complexo Municipal de Ténis da Maia.
Os três tenistas portugueses juntam-se aos compatriotas Gastão Elias (222.º), Frederico Silva (234.º), João Domingues (248.º), Nuno Borges (253.º) e Gonçalo Oliveira (282.º), que tiveram entrada direta, e assim garantem a participação de pelo menos oito jogadores “da casa” no quadro principal do torneio.
O anúncio dos wild cards foi feito na Sala D. Pedro da Câmara Municipal da Maia e a apresentação dos torneios contou com as presenças de António da Silva Tiago, Presidente da Câmara Municipal da Maia, Hernâni Ribeiro, Vereador de Desporto, Paulo Ramalho, Vereador das Relações Internacionais, Vasco Costa, Presidente da Federação Portuguesa de Ténis, João Maio, diretor dos torneios, e também o tenista Nuno Borges, que poucas horas depois de carimbar o apuramento para os quartos de final do Challenger de Antália, na Turquia, fez a ligação via zoom.
Vasco Costa, Presidente da Federação Portuguesa de Ténis: “Estou muito contente por termos no quadro principal deste primeiro torneio oito jogadores portugueses. Essa é a grande função destes torneios, ajudar os tenistas portugueses a subirem no ranking e a terem oportunidades de jogar em Portugal. Estão reunidas as condições para termos aqui duas semanas de excelente nível tenístico, os quadros são muito equilibrados. Quero agradecer a todos os patrocinadores que nos ajudam a realizar estes dois torneios, deixar uma palavra à ATP, que confiou em nós e inclusivamente nos pediu para organizarmos dois torneios nestas semanas que encerram o calendário do Challenger Tour, e à Câmara Municipal da Maia, que tem sido inexcedível no apoio a estes torneios e desde logo mostrou disponibilidade para fazer estas duas semanas seguidas.”
António da Silva Tiago, Presidente da Câmara Municipal da Maia: “Estamos muito felizes, eu estou particularmente feliz por termos feito estes grandes eventos regressar à Maia e ao nosso complexo. Vamos ter aqui duas semanas de ténis em que a juventude nacional e internacional vai puxar por todos nós e pela Maia enquanto cidade maravilhosa para o desporto e fico muito satisfeito por estarmos a contribuir para a competição e para jovens como o Nuno Borges, que aqui estudou e que hoje é um exemplo do ténis e que tem ainda muito a dar.”
Hernâni Ribeiro, Vereador do Desporto Câmara Municipal da Maia: “É com grande satisfação que recebemos mais uma vez no nosso concelho um evento desta dimensão e deste nível de ténis. É uma satisfação que vem dividida em três grandes motivos. O primeiro é mantermos aqui na Maia uma tradição da realização e organização de eventos internacionais que remonta à inauguração do complexo, sendo que este ano estamos duplamente satisfeitos por vir em dose dupla; a segunda, porque é numa modalidade que tem já uma grande tradição no nosso concelho. Temos uma das maiores escolas do país em termos de número de alunos, e uma escola que não é só em quantidade, mas também em qualidade; e em terceiro lugar, num município que se afirma a nível nacional e internacional como a cidade do desporto em Portugal, este evento cumpre bem a função da afirmação da Maia como um município organizador de grandes eventos desportivos.”
João Maio, diretor do Maia Open: “Vamos ter muito bom ténis. A maioria dos jogadores do quadro principal estão entre os 100 e os 200 primeiros do ranking e a verdade é que não estão assim tão longe dos melhores, têm um excelente nível e jogam tão bem quanto os que estão à frente deles, por isso vão ser duas semanas com um nível muito alto.”
Nuno Borges: “Os torneios em Portugal tiveram uma enorme influência para mim em termos de ranking, mas também de desenvolvimento e de amadurecimento. Jogar contra os melhores do mundo e estar cada vez mais perto do topo tem sido fundamental para me dar a conhecer a realidade deste nível e espero conseguir fechar a época com bons resultados nestas duas semanas aqui em casa.”