Apesar da redução do poder de compra, o município continua ainda acima das médias da área metropolitana e nacional, situando-se na 15ª posição do ranking.
Em 2013, situava-se na 13ª posição, com um índice de 111,1. Já em 2015 a Maia tinha um índice de poder de compra de 113,2, ao que correspondia a 14ª posição no ranking nacional, e em 2017 fica-se apenas pelos 110,7. Este valor é o mais baixo desde 1993, primeiro ano para o qual existem dados disponíveis.
No âmbito da Área Metropolitana do Porto, os três municípios que lideram o ranking do poder de compra são Porto (157,8), São João da Madeira (135,4) e Matosinhos (123,0). O poder de compra per capita dos portugueses, em 2017, era superior à média nacional em apenas 32 dos 308 municípios nacionais.
Estes dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e foram divulgados na 13ª edição do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, relativo a 2017. Neste estudo, a cidade de Lisboa, só por si, tem mais do dobro do poder de compra per capita do resto do país.
Tendo por referência o valor nacional de 100, o indicador per capita do poder de compra (IpC) das regiões autónomas era, em 2017, de 87,3 nos Açores e de 86,5 na Madeira. Já Portugal Continental apresentava um valor de 100,7.
A Área Metropolitana de Lisboa, com 124,1, constituía a única região NUT II com um valor superior à média nacional; o Algarve aproxima-se da média, com 99,1, e as restantes regiões NUTII do Continente – Norte, Centro e Alentejo -, ficam mais longe com 92,1 de IpC no Norte, 90,1 no Alentejo e 88,3 no Centro.
Já na Área Metropolitana do Porto, o poder de compra situa-se nos 104,4, sendo que seis dos seus 17 municípios superam a média nacional. E, destes, quatro superavam, também, a média metropolitana: Porto com 157,8, São João da Madeira com 135,4, Matosinhos com 123 e Maia com 110,7. Arouca (70,8) e Paredes (79,8) não chegam, sequer, aos 80% do poder de compra médio em Portugal.
Mesmo com a diminuição do poder de compra, em relação à média nacional, no município da Maia está concentrado 1,47% do poder de compra nacional.
Ao nível municipal, Lisboa destacava-se ao representar 11 % do poder de compra total. Em 2017, apenas mais 22 municípios concentravam individualmente mais de 1% do poder de compra nacional. Trata-se de municípios integrados nas áreas metropolitanas de Lisboa (Sintra, que era o segundo município a concentrar mais poder compra, com 3,5%, e ainda Oeiras, Cascais, Loures, Almada, Amadora, Seixal, Odivelas, Vila Franca de Xira e Setúbal) e do Porto (Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Santa Maria da Feira), bem como de municípios capitais de distrito (Braga, Coimbra, e Leiria). Os municípios do Funchal (na Região Autónoma da Madeira), de Guimarães e de Vila Nova de Famalicão (ambos na sub-região do Ave) ainda faziam parte deste conjunto.