O Hospital de São João está sem pista de aterragem de helicópteros há 20 anos.
Os autarcas dos municípios da Maia, Porto e Valongo estiveram reunidos, na tarde de dia 29 de julho, no Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), para assinar um documento que reconhece a necessidade e urgência de um heliporto neste hospital.
O Centro Hospitalar Universitário S. João é o único estabelecimento central de saúde do país que não dispõe de aterragem de helicópteros em emergência médica. A pista de aterragem de helicópteros existente, está desativada há 20 anos “por motivos técnicos”, e hoje ocupada por uma zona de estacionamento, em frente à Urgência.
O projeto está pronto e adjudicado sem qualquer litigância ao vencedor do concurso público, mas falta o financiamento do Governo para uma obra avaliada em 1,4 milhões de euros e considerada de grande relevância regional e nacional, no socorro a doentes ou sinistrados com traumatismos graves.
“Assinamos uma carta que será endereçada ao Governo no sentido de apelar para dar autorização à Comissão de Coordenação da Região Norte para disponibilizar estes fundos. Aquilo que também dissemos é que relativamente à componente nacional, que nós, os três municípios, poderemos disponibilizar esses recursos, se for essa uma condição sinequa non (sem a qual não pode ser)”, referiu Rui Moreira.
“É impensável que não se conclua um projeto como este, que pode ser executado e pago em seis meses. Não se justifica que um helicóptero tenha de aterrar no Pedro Hispano e depois tenha de pegar no doente e metê-lo na ambulância para concluir o transporte até ao S. João. Isto é ilógico”, afirmou o autarca do Porto.