Em Portugal, entre residentes em lares e eleitores em confinamento, apenas 13 mil pessoas se inscreveram para votar antecipadamente e sem sair da residência.
Entre terça e quarta-feira, 19 e 20 de janeiro, decorreu uma operação inédita de recolha de votos para quem está em confinamento ou vive em lares. A operação de recolher o boletim destes eleitores foi feito, porta a porta, por equipas montadas pelas autarquias, devidamente equipadas e respeitando todas as regras sanitárias.
Ao NOTÍCIAS MAIA, a autarquia revelou que o processo, apesar de simples, foi “bastante trabalhoso” e que foram recolhidos 116 votos, 31 dos lares e 85 de eleitores em confinamento.
Sobre a logística da operação, o município informou que a equipa montada pela autarquia contou com dez pessoas, quatro para os lares e seis para os eleitores confinados, e que todo o processo foi acompanhado por elementos da Polícia Municipal.
Recorde-se que, além destes 116 eleitores, também 4 322 eleitores se inscreveram para o voto antecipado em mobilidade na Maia. Neste caso, o exercício do direito de voto aconteceu no dia 17 de janeiro, na Escola Básica D. Manuel II.
13 mil pessoas inscritas para votar antecipadamente
Com 300 mil pessoas em confinamento e 80 mil a viverem em lares, apenas 13 mil se inscreveram para votar antecipadamente.
Segundo dados do Ministério da Administração Interna (MAI), foram 12.906 as pessoas, entre idosos em lares e pessoas em confinamento obrigatório por estarem infetadas coma Covid-19, que puderam votar sem sair à rua.