Crimes contra o património e furto de veículo e em veículo motorizado lideram a lista
Com 30 crimes por cada mil habitantes, a Maia regista ainda assim valores menores do que a área metropolitana (33,1‰) e do que o total nacional (32,4‰). Por outro lado, no que toca a furtos de veículos e em veículos motorizados, a Maia ocupa o indesejado segundo lugar a nível metropolitano, apenas atrás do Porto e com o mesmo valor de Matosinhos (7,2‰).
Em detalhe, a Maia apresentou em 2018, por cada mil habitantes:
- 3,6 crimes contra a integridade física
- 0,7 furtos/roubos por esticão e na via pública
- 7,2 furtos de veículos e em veículos motorizados
- 0,7 crimes de condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2 g/l
- 0,5 crimes de condução sem habilitação legal
- 20,6 crimes contra o património
De acordo com os dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística, na autarquia houve um aumento da criminalidade no ano de 2018 mas o seu valor é, mesmo assim, inferior ao que se tinha registado em 2016.
A criminalidade baixou em Portugal no ano passado, de acordo com estes dados divulgados ontem. Desceu para 32,4‰ (32,4 crimes por mil habitantes) no ano passado, contra 33,2‰ em 2017, mas acima dos valores de 2016 (32,1‰).
A mesma tendência de descida da criminalidade também se verificou nos municípios portugueses que apresentam as taxas mais elevadas do país: em Lisboa baixou para 75,6‰ e em Albufeira desceu para 76,9‰. No Porto, a tendência é contrária, tendo subido de 67,5 em 2016, para 71,8 em 2017 e atingindo os 74,1 em 2018.
Alguns dos municípios com os índices de criminalidade mais elevados, tal como Porto, Lisboa ou Albufeira, são grandes polos de atração turística, recebendo portanto muitos visitantes que não são habitantes, o que faz disparar o rácio.