A Câmara Municipal da Maia aprovou, com o voto contra do PS, o relatório e contas de 2024, que revela um resultado líquido superior a 16 milhões de euros e uma redução da dívida municipal em 32% face ao ano anterior.
A Câmara da Maia aprovou, esta quarta-feira, dia 16 de abril, o relatório e contas do exercício de 2024, com os votos favoráveis da maioria PSD/CDS e o voto contra do Partido Socialista. De acordo com informação divulgada pelo município e citada pela agência Lusa, o resultado líquido ascendeu a 16.190.054 euros, o que representa um crescimento de 20,8% em relação ao exercício anterior.
O documento financeiro referente a 31 de dezembro de 2024 revela ainda um balanço total de 534.705.877 euros e um património líquido de 481.878.552 euros. A autarquia sublinha a trajetória de consolidação das contas públicas e destaca a redução da dívida municipal em 3.060.502 euros, cifrando-se esta, no final do ano, nos 6.530.128 euros – uma diminuição de 32% relativamente a 2023.
O investimento global realizado durante o ano de 2024 ascendeu a 24.928.096 euros, o que corresponde a 23,3% da despesa total do município. Deste valor, 90,7% diz respeito a investimento direto. A análise às Grandes Opções do Plano evidencia que as funções sociais representaram 51,1% do total da despesa, com destaque para as áreas da educação, habitação e serviços coletivos.
No relatório agora aprovado, o executivo liderado por Silva Tiago (PSD/CDS) refere que o município “conseguiu superar com sucesso os desafios impostos pelo contexto macroeconómico de austeridade profunda que caracterizou a última década, agravado nos dois últimos anos por força da situação pandémica COVID-19, Guerra na Ucrânia e Conflito no Médio Oriente, sem descurar o equilíbrio das finanças públicas”.
Citado pela agência Lusa, o presidente da Câmara afirma que “os ativos municipais foram acrescidos, sendo que o Património Líquido foi reforçado em 24,8 milhões de euros” e salienta que “a evolução da dívida mantém o seu percurso fortemente descendente, tendo diminuído 32% em relação ao ano anterior, situando-se a dívida de natureza orçamental nos 3,6 milhões de euros”.