A Maia regista dívidas de rendas de habitação social no valor de 145 mil euros, inserindo-se num contexto nacional onde estas variam significativamente, com Lisboa a liderar com mais de 45 milhões de euros em atraso.
Um levantamento recente sobre as dívidas de rendas de habitação social, publicado hoje pelo Jornal de Notícias, revela um panorama diversificado entre as várias cidades do país, com a Maia a registar 145.667 euros em rendas em atraso. Este valor, referente a um total de 2104 fogos sociais, insere-se numa análise comparativa onde o Porto e Lisboa apresentam realidades distintas. Ainda segundo o mesmo jornal, na Maia existem 266 contratos em atraso, 100 dos quais com acordo de regularização mas, mesmo assim, foram feitos 26 despejos por rendas em atraso, cinco em 2021, dez em 2022, nove em 2023 e dois já em 2024.
No Porto, apenas 4% dos arrendatários de habitação social acumulam dívidas, correspondendo a um valor total de 25 mil euros em atraso entre as 13 mil habitações sociais existentes. Este cenário contrasta com o de Lisboa, onde, apesar de quase duplicar o número de habitações sociais para 21.951 fogos, a dívida ascende aos 45 milhões de euros.
Outras cidades como Gondomar e Valongo também enfrentam desafios semelhantes, com dívidas de 165.700 euros e 237.900 euros, respetivamente. Vila Nova de Gaia destaca-se pela percentagem de inquilinos com rendas em atraso, atingindo os 25,4%, embora o valor exato da dívida não tenha sido revelado.