A CãoViver – Associação de Proteção Animal nasceu oficialmente em 2012 pelas mãos de um conjunto de pessoas que tinha vontade de ajudar os cães do Canil Municipal da Maia. Tem como missão trabalhar para o abandono animal deixe de ser uma realidade.
Para executar as tarefas diárias, como alimentar os patudos ou limpar o abrigo, a CãoViver conta atualmente com 34 voluntários. Um número por vezes reduzido tendo em conta os 50 a 60 animais que estão normalmente no abrigo. Um número que não sobe porque aqui “não se faz o que não se pode” e é importante manter os cães em segurança e em condições dignas.
Ana Ceriz, atual presidente da associação, conta-nos que a maior dificuldade da associação é a escassez de recursos monetários para dar conta das despesas mensais. Um fator que pesa muito nesta lista é o aluguer do espaço que, não sendo da associação, custa 1700€ por mês a esta organização que vive quase exclusivamente da boa vontade de particulares.
Uma realidade que a associação tenta mudar há alguns anos pedindo à Câmara Municipal da Maia que ceda um espaço para a CãoViver se instalar. Ana Ceriz explica que 2020 terá de ser decisivo nesta matéria porque a despesa mensal está a ser muito difícil de suportar. Além do aluguer, a CãoViver tem ainda de pagar ração e veterinário sempre que é necessário.
Lucidez na adoção
A associação não é apologista de adoções por impulso. Antes da adoção se concretizar, as famílias têm tempo para ponderar e conviver com o patudo. Também as condições das casas da família que quer acolher são vistas pela associação – “Garantimos que os nossos animais vão para um sítio melhor”.