Incluída num lote de doze municípios, a Maia vai passar a ter uma equipa de mediação intercultural, constituída por duas a cinco pessoas de comunidades ciganas ou comunidades migrantes. Os projetos têm a duração de três anos e serão financiados com 3,5 milhões de euros de verbas públicas.
Segundo informação do gabinete da secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, estas equipas foram constituídas de modo a permitir uma “intervenção sólida junto das comunidades e dos serviços”, e vão começar a funcionar nos municípios da Maia, Moura, Águeda, Idanha-a-Nova, Coimbra, Serpa, Beja, Braga, Fafe, Castelo Branco, Porto e Guimarães.
“As 12 Equipas de Municipais de Mediação Intercultural são constituídas por dois a cinco elementos, num total de cerca de 50 mediadores/as provenientes de comunidades ciganas e de comunidades migrantes”, lê-se no comunicado, que refere que o objetivo é “apoiar os processos de integração das comunidades mais vulneráveis dos seus concelhos”.
Estas equipas de mediadores terão como utilidade simplificar a ligação e a comunicação entre os cidadãos e profissionais de serviços públicos, por exemplo, de modo a acautelar possíveis situações de conflito.
O comunicado acrescenta que “a Mediação Intercultural é um mecanismo fundamental para envolver protagonistas locais na capacitação das comunidades para o acesso aos serviços públicos e privados, para a melhoria das suas condições de vida, para a promoção da sua integração e para o aprofundamento de relações sociais positivas em contextos multiculturais”.