O sistema de videovigilância abrange áreas florestais identificadas como prioritárias em toda a Área Metropolitana do Porto.
A Área Metropolitana do Porto (AMP) anunciou, na passada sexta-feira, 27 de agosto, que deu por concluída a fase de testes para a utilização ininterrupta, durante 24 horas por dia, de um novo sistema integrado de videovigilância destinado à prevenção de incêndios florestais.
O projeto, pioneiro a nível metropolitano, vai abranger as áreas florestais de nove dos 17 municípios da AMP, identificadas como prioritárias pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e situadas nos concelhos de Vila do Conde, Santo Tirso, Maia, Vila Nova de Gaia, Valongo, Paredes, Gondomar, Vale de Cambra e Arouca. Ao todo, será composto por 33 câmaras instaladas em 11 torres de vigilância.
Segundo o Expresso, o sistema metropolitano de videovigilância já teve parecer favorável da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), embora com restrições: não é permitida a captação ou gravação de sons, as câmaras não farão visualizações sobre edifícios privados e as funcionalidades analíticas dos sistemas apenas “são permitidas para a deteção de colunas de fumo e focos de incêndio”. É ainda obrigatório que todas as intervenções no sistema sejam efetuadas sob o controlo da GNR, enquanto força de segurança responsável pelo tratamento de dados.