Um residente da Maia tem o ordenado penhorado, por causa de uma dívida de portagens, em viagens que não fez e, agora, vai processar o Estado.
Os dados pessoais deste contribuinte foram usados sem o seu conhecimento, resultando na penhora do ordenado, por causa de uma dívida de portagens.
O lesado foi notificado de novo, já em outubro, com nova penhora da Autoridade Tributária. No entanto, o Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) do Porto extinguiu, no final de 2021, os processos de contraordenação em que é visado.
O TAF já reconheceu que o contribuinte foi vítima de burla, por parte de um funcionário de um stand de automóveis, na contratação da Via Verde.
Mesmo assim, continua a ser retirada uma verba mensal, devido a uma falsa dívida que ascende a 4.100 euros de portagens na A3 não pagas.
A vítima comprou um carro em 2017, num stand de Leça da Palmeira, sendo que o vendedor alegadamente lhe fotocopiou o cartão de cidadão e o de contribuinte, utilizando-os depois para abrir duas contas de Via Verde.
O funcionário do stand, que está acusado de burla e falsificação de documento, faltou pela terceira vez ao julgamento, em setembro. Em novembro, o julgamento vai ter lugar, com ou sem a presença do arguido.