O leilão da marca Tecmaia terminou sem que o valor mínimo exigido fosse atingido. O lance final foi de 50 mil euros, mas, para que a marca pudesse ser adjudicada, a licitação teria de ser igual ou superior a 85 mil euros. A marca estava a ser leiloada no âmbito de um processo de execução judicial.
A marca Tecmaia, registada com o número 507524, foi colocada em leilão no âmbito de um processo de execução movido contra a antiga entidade gestora do Parque de Ciência e Tecnologia da Maia. O leilão teve início com um valor base de 100 mil euros e um lance de abertura fixado em 50 mil euros, correspondente a 50% do valor base.
O regulamento do leilão estipulava que a adjudicação da marca apenas poderia ocorrer caso a licitação final fosse igual ou superior a 85% do valor base, o que corresponderia a 85 mil euros. No entanto, o lance final manteve-se nos 50 mil euros, não atingindo o montante necessário para que a marca fosse vendida.
A Tecmaia – Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, S.A. E.M., atualmente em liquidação, era anteriormente conhecida como Parcitem – Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, S.A. e dedicava-se ao arrendamento de bens imobiliários, contando com um capital social de 5,48 milhões de euros.
Desde junho de 2016, a gestão do Tecmaia Parque foi assumida pela Espaço Municipal, entidade que opera o espaço e disponibiliza uma infraestrutura composta por auditório com capacidade para 320 pessoas, salas de formação, escritórios, receção, segurança 24 horas, serviço de estafeta, reprografia, telecomunicações, bar, restaurante e catering. O parque dispõe ainda de acesso facilitado a transportes públicos.