O medicamento deverá começar a ser comercializado nos Estados Unidos da América até ao final deste ano. Um assunto que até foi abordado na conversa ao telefone entre Donald Trump e Marcelo Rebelo de Sousa.
O medicamento produzido pela Bial para a doença de Parkinson, o Ongentys, foi aprovado pelo regulador do mercado farmacêutico norte-americano Food and Drug Administration (FDA) e deverá mesmo começar a ser comercializado no país até ao final do ano.
Este medicamento, para doentes com Parkinson, atrasa os sintomas da progressão da doença e já está disponível, desde 2016, na Alemanha, Inglaterra e Espanha. Mais recentemente também em Itália e Portugal.
Em declarações à agência Lusa, António Portela, diretor-executivo da empresa sediada na Trofa, afirmou que este é “um marco importante” para a farmacêutica. “Ao termos o segundo medicamento português nos EUA, esperamos que possa ter um impacto muito grande em termos de faturação para a empresa e que isso nos permita continuar a investir nos nossos projetos de investigação e desenvolvimento”, acrescentou.
Esta foi uma “aprovação essencial” para iniciar a comercialização do medicamento Ongentys nos EUA. Segundo o diretor executivo, a farmacêutica norte-americana previa lançar o Ongentys no mercado entre maio e junho mas, tendo em conta a Pandemia de Covid-19, a previsão agora é até ao fim do ano de 2020. “Mas vai tudo depender da evolução da situação”, concluiu.
Chefes de Estado abordam o assunto
Numa nota divulgada no site da Presidência da República é revelado que o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, ligou a Marcelo Rebelo de Sousa. Entre vários assuntos, o aproveitou para elogiar “o desempenho português neste surto pandémico”.
De acordo com a nota da presidência, foi ainda referida “a participação de uma empresa portuguesa” em testes científicos que estão a ser realizados para a produção de “um medicamento específico”. O nome da empresa não foi mencionado mas, dias antes, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu, em audiência, António Portela, diretor-executivo da Bial, na sequência da aprovação deste medicamento pelo regulador do mercado farmacêutico norte-americano.
1 comentário
Bom dia,
Na Maia, as ruas e lugares de estacionamento publico, estão cheios de viaturas abandonadas à meses e algumas já à anos. Para além de ser um caso de saúde pública, por baixo delas vemos montões de lixo e por vezes até bicharada, é muito feio e ocupam lugares de estacionamento a quem precisa e anda a trabalhar. Na zona onde me desloco, Pedrouços e Aguas Santas, até já assisti a casos de viaturas que estavam do lado de Rio Tinto e foram obrigados pela Câmara de Gondomar a retirar as ditas viaturas e, foi só passá-las para a Maia e tudo bem, ninguém chateia deste lado. Já questionei a Câmara da Maia que respondeu que é muito difícil porque por vezes as viaturas têm reserva de Propriedade etc. etc. Mas, pergunto, mesmo assim, a Câmara da Maia não pode obrigar a retirar ou até aplicar coimas?.., ( as outras Câmaras obrigam a remover as viaturas ou então removem elas). Muitas dessas viaturas nem o IUC pagaram.
Obrigado,
Luis Lopes