A Metro do Porto revelou uma diferença orçamental considerável na construção da Linha Maia II, dependendo da opção entre metrobus ou metro ligeiro convencional. De acordo com documentos do concurso público, consultados pela Lusa, esta diferença é de 135 milhões de euros.
O concurso público para a elaboração do projeto da nova fase de expansão do Metro do Porto, com um valor de 9,4 milhões de euros, aponta estimativas de 480 milhões de euros para a opção de metro ligeiro e 345 milhões para o metrobus, que corresponde a um autocarro a hidrogénio com via dedicada, para a ligação Roberto Frias – Aeroporto.
Segundo o Porto Canal, em Gondomar, Tiago Braga, presidente da Metro do Porto, afirmou que ainda não foi tomada uma decisão entre as duas opções, estando a ser analisados estudos de incidências e estimativas orçamentais para a empreitada.
A proposta para a Linha Maia II é de 13,3 km e 16 estações no caso do metro convencional, e 14,3 km e 18 estações para o metrobus. Ambas incluem paragens como Roberto Frias, Hospital São João II e Pedrouços. O metro prevê quatro estações subterrâneas e oito à superfície, enquanto o metrobus terá todas as estações à superfície, com determinados segmentos em viaduto.
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