O prazo para a limpeza dos terrenos terminou a 15 de maio. Agora a GNR está a multar.
A data limite para a limpeza de terrenos terminou no dia 15 de maio, depois de ter sido estendida por mais dois meses.
Esta iniciativa pretende prevenir e proteger as florestas contra incêndios e, quem não cumprir de forma voluntária, pratica uma contraordenação cuja coima pode ir dos 280 euros até aos 10 mil euros, no caso de pessoa singular, e dos 1600 euros aos 120 mil euros, no caso de pessoas coletivas.
Agora, ao que a GNR informa, já está a ser feita a fiscalização destes terrenos e, no caso de incumprimento, estão a ser a ser passadas multas. Segundo o JN, os militares da GNR já registaram meia centena de autos, sendo que o distrito de Braga é o que mais preocupa as autoridades.
Os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou entidades que, a qualquer título, detenham parcelas de terreno, vizinhas a edifícios, são compelidos a proceder à gestão de combustível e à remoção de resíduos, numa faixa de 50 metros à volta de edifícios.
Apesar desta diretiva, lembre-se que não é aconselhável fazer queimas e queimadas em tempo quente. Em Braga, por exemplo, as queimas e queimadas estão proibidas entre 8 e 12 de junho, devido à previsão de altas temperaturas.
20 concelhos em risco máximo de incêndio
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) já tinha anunciado que, esta semana, as temperaturas podiam subir até aos 36ºC e o calor trouxe também uma ameaça de incêndio.
Esta terça-feira, 8 de junho, vinte concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Guarda e Bragança estão em risco máximo de incêndio e outros 60 de Bragança a Faro estão sinalizados com risco muito elevado de incêndio.
O alerta foi dado pelo IPMA, que avalia o risco de incêndio em cinco níveis, desde o reduzido ao máximo. O instituto revela que em algumas regiões de Portugal Continental o risco pode intensificar-se até ao final da semana.