A Associação de Municípios Corredor do Rio Leça, em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), apresentou os projetos financiados pelo REACT-EU. A cerimónia contou com a presença da Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e outros dignitários.
A Associação de Municípios Corredor do Rio Leça, em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), organizou uma cerimónia pública para apresentar os projetos financiados pelo REACT-EU, na terça-feira, dia 30 de julho. O evento contou com a presença da Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, que participou no primeiro ato de reintrodução de espécies nativas para o restauro ecológico do rio e dos seus afluentes.
Além da Ministra, estiveram presentes o Vice-Presidente da APA, Pimenta Machado, e os autarcas dos municípios que constituem a Associação de Municípios: José Manuel Ribeiro, Presidente do Conselho Executivo da Associação e autarca de Valongo; António Silva Tiago, Presidente da Câmara da Maia; e Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara de Matosinhos. Santo Tirso foi representado pela Vereadora do Ambiente.
Durante a sua intervenção, Maria da Graça Carvalho elogiou o trabalho desenvolvido no Corredor do Rio Leça, destacando-o como um “exemplo inspirador e um dos mais emblemáticos do trabalho de renaturalização dos rios”. A Ministra manifestou ainda a sua disponibilidade para apoiar este projeto pioneiro, que se enquadra no espírito da Lei do Restauro da Natureza da União Europeia.
A cerimónia incluiu a inauguração da Zona de Renaturalização e Inundação Preferencial e Viveiro de Plantas Aquáticas, situada na Maia, junto à Horta de Crestins. Foram apresentados os projetos financiados pelo REACT-EU, cujo objetivo é promover a biodiversidade, melhorar a qualidade da água e aumentar a resiliência e adaptação às alterações climáticas. Foi também assinada a Carta de Compromisso com a Rede de Escolas do Rio Leça.
A Associação de Municípios Corredor do Rio Leça foi criada em 2021, resultado de um esforço conjunto dos Municípios de Valongo, Santo Tirso, Maia e Matosinhos, com o objetivo de despoluir, recuperar e reabilitar o Rio Leça. Este projeto é fundamental para a melhoria da qualidade da água e para a preservação e promoção do património natural e da biodiversidade.
O projeto conta com a colaboração da Agência Portuguesa do Ambiente e a participação ativa dos proprietários dos terrenos marginais, que facilitaram os acessos e acompanharam as intervenções.
A robustez do projeto garantiu um financiamento de 4 milhões de euros pelo programa REACT-EU (Assistência de Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa), permitindo desde 2021 a execução de diversas abordagens e intervenções no Rio Leça.