Constança Bradell estava hospitalizada nos cuidados intensivos desde finais de junho com “prognóstico muito incerto e extremamente reservado”.
Morreu Constança Braddell, a doente com fibrose quística cujo caso se tornou mediático em Portugal após o apelo nas redes sociais a favor do acesso generalizado em Portugal a um tratamento inovador.
O apelo foi feito a 5 de março e, a 12 de março, a jovem de 24 anos acabou mesmo por ter acesso ao medicamento. Um mês depois de o começar a tomar, Constança até publicou uma fotografia legendando que “nunca imaginei que em tão pouco tempo me sentiria tao bem”.
No passado dia 3 de julho, a família da Constança revelou que a jovem estava internada nos cuidados intensivos com “prognóstico muito incerto e extremamente reservado” e que o que lhe estaria a “suceder” era algo “nunca antes ocorrido no seu panorama clínico”. Tratou-se de um pneumotórax, que acontece quando se dá a entrada de ar na pleura, a membrana que cobre os pulmões, o que terá desencadeado o agravamento do estado de saúde da jovem.
“É com grande tristeza que hoje, dia 11 de julho pouco depois das 14h, a nossa querida Constança nos deixou. A Constança viveu constantemente a sua vida com um admirável positivismo e entrega. Nunca tomou nada por garantido, apreciando cada momento da sua vida como se fosse o seu último”, lê-se numa mensagem publicada no Instagram da jovem.
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