O Município da Maia, nos primeiros sete meses do ano, conseguiu superar todas as metas e reciclou mais de 50% dos resíduos.
No presente ano de 2022, a comunidade maiata conseguiu manter o município na linha da frente no combate ao desperdício, “aderindo cada vez mais à promoção da economia circular, com o indicador Preparação para Reutilização e Reciclagem (PRR) a cifrar-se nos 51%”, informou a Maiambiente, um número que supera o ano anterior (48%), crescendo assim mais 3% face ao período homólogo.
Para além de um crescimento sustentado dos últimos anos, também o indicador de reciclagem per capita aumentou, ascendendo aos 80 kg/hab.ano, números bem acima da meta definida (69 kg/hab.ano), um facto que realça as preocupações dos munícipes da Maia com a sustentabilidade ambiental.
É importante destacar ainda a quebra significativa na quantidade de resíduos indiferenciados recolhidos, menos 1,7 mil toneladas, o que corresponde a uma diminuição de 7% face ao mesmo período de 2021, valorizando os resíduos produzidos, através de uma correta separação e adequado encaminhamento.
Segundo consta a Maiambiente, “esta quebra nos indiferenciados não pode ser dissociada dos avanços da Maiambiente na recolha seletiva de biorresíduos (resíduos verdes e resíduos alimentares)”, uma vez que esta área tem vindo a ser alargada de forma gradual e que, nos primeiros sete meses do ano, cresceu 60%, nomeadamente por força da recolha de resíduos alimentares em edifícios multifamiliares.
Em declaração proferida a este respeito, o Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, fez notar: -“Todos estes números traduzem não só o compromisso da Maiambiente com as melhores práticas, como uma resposta positiva dos maiatos que, são hoje, ambientalmente ainda mais responsáveis, permitindo evitar a emissão de milhares de toneladas de CO2 equivalente para a atmosfera através dos resíduos recolhidos seletivamente. Todos estes indicadores revelam, sem dúvida, que estamos a caminho, no rumo certo, da sustentabilidade ambiental, que é um pilar essencial no desígnio coletivo que queremos alcançar, da sustentabilidade integral do território e da comunidade”.