Quando uma sociedade cresce em cima da melodia da palavra, com vestes de cordeiro.
O que nos espera não é vão augúrio, nem respostas para as nossas preocupações nem soluções que nos estimule, nesta sociedade em busca de um norte.
O Povo não pode esperar muito de quem apenas usou a demagogia fácil para chegar ao poder.
Gerações que contribuíram para a construção desta nação com grandes pergaminhos na sua genesis, com provas dadas em várias áreas, estão abraços com uma pandemia mais grave que o Covid 19.
Falo de medo instalado na nossa sociedade, vê-se nas pessoas, sente-se, deixaram de opinar, de pensar, de reivindicar, com o medo de retaliações e consequentes perdas nas sua atividades e carreiras. Arrisco a considerar como a doença do século nestas democracias que se organizam em grupos.
Continuamos com as comemorações das datas para manter os seus rituais para pavonearem- se e alimentarem os seus seguidores.
Continuam a falar do Povo, mas querem-nos distantes, criam chavões de enrolar, intoxicam e adormecem o seu concidadão, com promessas do nada, falam de liberdade e deixam-nos à sua sorte.
Necessitamos de reerguer, formar e reformar, apoiando as pessoas nas suas opções como um todo coletivo. Todos serão responsabilizados e comprometidos na construção de um novo mundo, com desequilíbrios pautados pelo empenhamento e esforço de cada um na sua atividade e competência (Empresas versus Empregado) com a fiscalização de um Governo forte coeso e ao serviço do seu Povo.
Eliminar a corrupção e burocracia, fazendo vingar as leis que orientam e devem proteger cada cidadão no exercício ético e correto da cidadania de cada um.
O Estado, as Empresas e todas as organizações com responsabilidade social devem atuar em função da pessoa. Gerar riqueza como mote ao serviço da economia numa distribuição equitativa numa sociedade justa e próspero onde todos se revejam.
As diferenças devem ser motivadoras e inspiradoras de novos desafios.
Mas um estado de espírito, obrigado pelo vosso tempo.
Tomaz Braz