Gripe Espanhola matou 100 milhões de pessoas. O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde afirmou que “desastre” idêntico pode ser evitado.
Tedros Adhanom Ghebreyesus referiu-se à epidemia de Covid-19 como “o inimigo público número um”, que combina a capacidade de contágio de uma gripe com a letalidade das epidemias de MERS e SARS (síndromes respiratórios agudos provocados também por coronavírus).
Esta combinação fez com que o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) comparasse a pandemia de covid-19 à “Gripe Espanhola”. Há 100 anos atrás, este vírus matou 100 milhões de pessoas mas, pela evolução tecnológica, Tedros Adhanom acredita que um “desastre” idêntico pode ser evitado.
Tedros Adhanom Ghebreyesus salientou que este vírus é perigoso e admitiu que o pior ainda possa estar para vir. O diretor-geral da OMS explicou que é preciso acreditar que é possível lutar contra a doença e insistiu na necessidade de haver solidariedade nacional e mundial. Porque, sem essa entreajuda “será pior”.
Numa outra conferência de imprensa, Tedros Adhanom afirmou que “este coronavírus é pior do que um ataque terrorista” acrescentando que “não desistimos, nem vamos desistir”. O diretor-geral da OMS disse ainda que a pandemia de Covid-19 pode trazer grandes “convulsões económicas, sociais e políticas” mas que este deve ser um tempo de “nos unirmos contra este vírus”.
Neste dia 4 de Maio de 2020, o balanço mundial aponta para mais de 3,5 milhões de infetados e 248 mil óbitos causados pela Covid-19.
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