Já foi notícia no ano passado e nada mudou. O município tem sido fustigado por assaltos, levando a que os moradores se sintam inseguros. Na altura a autarquia falava em “situação de emergência” enquanto a PSP e GNR da Maia não possuíam recursos para dar resposta às ocorrências.
São frequentes nas redes sociais os relatos desta onda de criminalidade. Diariamente é possível encontrar, por exemplo, fotos de diversas viaturas, sem jantes ou com vidros partidos.
No Castêlo da Maia, alguns comerciantes pretendem inclusive a colocação de vigilância privada nas ruas, dividindo esse custo entre si. Afirmam que os clientes não se sentem seguros em deixar as suas viaturas na rua, o que afeta os seus negócios.
Na passada sexta-feira, no Monte de Santo Ovídio, durante a hora de jantar, foram várias as viaturas que foram assaltadas. Alguns dos objetos furtados acabaram por ser recuperados na zona da urbanização Real Castêlo minutos depois. De seguida, os assaltantes cometeram novos furtos, já na zona da estação de metro do Castêlo da Maia.
Já durante as Festas da Maia, no coração da Cidade, em plena Urbanização do Sobreiro, foram realizados assaltos a viaturas em pelo menos duas noites, dos relatos que chegaram ao Notícias Maia.
Após cada uma destas ondas, o posto da GNR local vê um grande influxo de queixosos. A rotina é sempre a mesma. Apresentar queixa contra desconhecidos enquanto se discute como reagir a esta onda de criminalidade.
O método dos criminosos acaba por se repetir na maioria das situações. Para aceder ao interior das viaturas, os gatunos partem um dos vidros das portas traseiras, procurando depois apoderar-se de quaisquer objetos de valor tais como dinheiro, equipamento eletrónico, equipamento desportivo, cosméticos, documentos, entre outros. Acedem depois à bagageira do veículo a partir do interior. Por fim, remexem o porta-luvas antes de passar à próxima vítima.