O executivo presidido por Olga Freire, na Freguesia da Cidade da Maia, voltou a ver a prestação de contas chumbada, em bloco, pela oposição. Tem sido assim desde o início do mandato, contudo desta vez, abriu-se uma oportunidade para os trabalhadores da Junta de Freguesia.
No dia 27 de abril, o salão da Junta de Freguesia da Cidade da Maia encheu-se para assistir à 1.ª Sessão de Assembleia de Freguesia 2017 e os ânimos voltaram a estar exaltados. Depois de no passado dia 19 de dezembro toda a oposição ter votado contra a proposta de orçamento, foi a vez do executivo apresentar a votação, os documentos de prestação de contas e de mais uma vez, ver a oposição a votar contra.
Há, ainda assim, uma novidade. A reunião ficou marcada pela presença do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), que através do seu representante se fez ouvir em defesa dos trabalhadores, no período de intervenção do público, apelando para a necessidade de aprovar o Mapa de Pessoal da Junta de Freguesia. O STAL já durante a semana procurou inteirar-se da situação em que se encontram alguns trabalhadores. Numa altura em que se adivinhava mais um chumbo no referido ponto, o deputado da coligação “Sempre pela Maia”, Aloísio Nogueira, fez uma intervenção a apelar para a talvez “única oportunidade”, para corrigir a precariedade de alguns trabalhadores, sensibilizando para a responsabilidade do que estava a ser votado, chegando mesmo a arrancar aplausos do público.
Certo é que depois da intervenção de Aloisio Nogueira, a oposição pediu o adiamento da votação sobre o ponto em questão. Sobre a proposta de adiamento, apenas o Bloco de Esquerda se absteve, tendo as restantes forças políticas votado favoravelmente.
Abre-se pela primeira vez, durante este mandato, a possibilidade de se ver o Mapa de Pessoal aprovado, o que segundo o executivo, permitirá melhorar condições aos trabalhadores da Junta de Freguesia, que têm curiosamente, encontrado o bloqueio nas Esquerdas políticas da Freguesia.
O Mapa de Pessoal da Junta de Freguesia da Cidade da Maia, não é aprovado pela oposição (PS/CDU/BE/Movimento Mais Maia), desde 2013, impossibilitando o executivo de fazer alterações ao mesmo, perpetuando condições de precariedade para alguns trabalhadores.