Uma reportagem exclusiva do Porto Canal afirma que “há alunos de uma escola básica na Maia que são vítimas de violência por parte de outros colegas. As agressões são recorrentes e arrastam-se há vários anos sem que ninguém resolva o problema. Em exclusivo ao Porto Canal, os pais das crianças agredidas declaram que “não sabem mais a quem recorrer”.
Relativamente à EB/JI do Lidador, Emília Santos, vereadora com o pelouro da educação, contactada pelo Notícias Maia, assegurou que “os funcionários, assistentes técnicos e corpo docente estão a trabalhar para manter esta escola como um espaço educativo de referência”.
Segundo a vereadora, “tendo tido conhecimento de episódios de violência na escola EB1 do Lidador nos anos anteriores”, estão a ser desenvolvidos todos os esforços para solucionar esses casos, tendo sido convocada uma reunião no passado dia 8 de setembro.
Na reunião, que teve lugar antes do arranque do ano letivo, entre todas as entidades com competência na matéria (Segurança Social, Câmara Municipal, Espaço Municipal, Junta de Freguesia, GNR, Diretor do Agrupamento, Fapemaia e Presidente da Associação de Pais, para além de um representante da comunidade cigana) com o propósito de identificar o problema e os agentes agressores, assim como definir medidas de prevenção (e medidas de atuação em caso de reincidência), foi determinado um reforço de patrulhas por parte da escola segura e a obrigatoriedade de comunicar eventuais episódios de violência às autoridades.
Cinco alunos foram identificados como agressores, tendo dois sido transferidos de escola, por opção das famílias.
No primeiro dia de aulas, 17 de setembro, terá sido registado “um incidente”, tendo sido aplicadas as medidas de intervenção em vigor, sendo que uma das crianças entretanto transferidas terá estado envolvida neste caso.
Ainda de acordo com a vereadora, não terão sido registados mais episódios de violência, sendo que existe “uma equipa de intervenção atenta, não havendo razão para alarme” e não estando ainda esgotadas as medidas de intervenção que justifiquem a sinalização do assunto à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.