Inês de Sousa Real, líder do PAN, afirma que dissolução do parlamento é precipitação de Marcelo e afirma que “há outras opções que podem e devem ser esgotadas. Nomeadamente possibilidade de trazer um novo orçamento à Assembleia da República”.
Em reação ao chumbo do Orçamento de Estado para 2022, o PAN, pela voz de Inês de Sousa Real, considerou que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, precipitou-se ao falar em eleições antecipadas, acreditando que é possível recorrer a outras opções, entre as quais “um novo orçamento”. Ainda assim garantiu o partido irá a votos sem receios.
“Achamos que o Presidente da República se precipitou ao convocar desde já a ideia de que irá dissolver a AR. Se formos para eleições, o PAN apresentar-se-á, evidentemente, ao escrutínio mais uma vez do povo português. Vamos sem qualquer receio para eleições”, disse Inês de Sousa Real, líder do PAN, depois do chumbo do Orçamento.
A deputada afirmou que agora o importante é “ouvir o Presidente da República” e perceber “quais as soluções que estão em cima da mesa”.
“Achamos que há outras opções que podem e devem ser esgotadas. Nomeadamente possibilidade de trazer um novo orçamento à Assembleia da República, preferimos isso do que uma gestão em duodécimos, porque um novo orçamento permite uma maior participação de todas as forças políticas na construção de um orçamento, mas sabemos que o país não quer uma crise orçamental e foi esse sentido de responsabilidade que nos levou a dar pelo menos uma oportunidade de que este orçamento fosse discutido em especialidade”, acrescentou.
O PAN absteve-se na votação do Orçamento de Estado para 2022.