A EMEM nega que o parquímetro foi retirado em favorecimento de alguém e garante que foi apenas por ter pouca utilização.
A retirada de um parquímetro na Maia, avançada pelo NOTÍCIAS MAIA em janeiro de 2021, está agora a causar alguma polémica. Isto porque, a rua onde o parquímetro foi desativado e depois retirado, é a morada de um vereador da Câmara Municipal da Maia e também administrador da Empresa Metropolitana de Estacionamento da Maia (EMEM).
A história, agora avançada pelo Jornal de Notícias, cita um ex-vogal do Conselho de Administração da EMEM que terá renunciado ao cargo, não só por este episódio, mas também por outros momentos onde a sua opinião foi desconsiderada, considerando o mesmo que a conduta da Empresa Municipal tem causado prejuízo à empresa.
Contactado pelo NOTÍCIAS MAIA, Nelson Ferraz, diretor da EMEM, refuta a ideia de que o parquímetro foi retirado “para servir alguém” e explica que o vereador em questão, Mário Nuno Neves, por ter viatura do município, “está isento de pagamento”.
O responsável acrescenta ainda que a teoria não tem sentido e que, mesmo que o vereador tenha outros carros, estes poderiam ser dotados de cartão de residente e que os parquímetros não se aplicariam.
Ainda sobre a retirada do parquímetro, Nelson Ferraz diz que foi ele próprio a sugerir que se retirasse a máquina porque, “além dos gastos de avarias”, a máquina não tinha um lucro significativo. “Percebi também que as pessoas estavam a fugir mais à periferia e que essas ruas estavam saturadas”, acrescenta.
“Já não é a primeira vez que retiramos e recolocamos máquinas. Naquele caso em concreto, a máquina não tinha sentido”, sublinha o responsável, concluindo que a máquina “foi recolocada no Parque da Lage”.
Este parquímetro, na rua Manuel Faro Sarmento, foi inicialmente tapado, alegadamente por problemas de funcionamento, mas acabou por ser retirado, deixando aquela zona de ser uma zona de estacionamento pago. Os moradores, esses estão satisfeitos com a retirada do parquímetro.
3 comentários
o povo paga, mas vereadores não? E na rua dos mandantes é via verde???
Os vereadores tem família e amigos concerteza que aguardavam esta mordomia. Os restantes, ( Zé pagante ) contribui pacatamente, e só se entretém a lamuriar.
Neste País quer queiramos quer não nada acontece por acaso, a Maia claro não é excepção. A sigla da tropa comando é” A sorte favorece os audazes”, na politica é o poder favorece os mandantes e oficios correlativos.