Na apresentação de contas da Sonae Indústria, Paulo Azevedo afirmou que o surto de coronavírus vai afetar o negócio e pode ditar o adiamento de investimentos.
Depois de 3 anos de lucros, a Sonae Indústria volta ao vermelho ao registar um prejuizo de 13,4 milhões de euros em 2019. O presidente da Sonae SGPS e da Sonae Indústria, Paulo Azevedo, explicou que “o ano de 2019 foi marcado por desafios maiores que o previsto para o nosso setor de negócios e para as nossas operações”.
Sobre o futuro, o presidente admite que o “negócio será, sem dúvida, afetado no curto prazo” explicando que “algumas das nossas operações já tiveram que fechar temporariamente ou estão em vias de o fazer durante as próximas semanas”.
Acrescentou que “certos investimentos que estavam a ser considerados para 2020 podem ter que ser adiados ou concluídos faseadamente” e que o ano de 2020 será “claramente” marcadado pelos “significativos impactos prejudiciais da pandemia COVID-19”.
Ainda assim, Paulo Azevedo deixa uma mensagem de optimismo ao afirmar que, apeasar das “circunstâncias extraordinárias” a empresa tem que manter em vista os “objetivos estratégicos” e procurar “atingi-los na medida em que as condições externas o permitirem”.