A Efacec está a passar por dificuldades financeiras que se agravaram com a pandemia de Covid-19 e com saída da acionista Isabel dos Santos.
O PCP reuniu na passada sexta-feira com o Sindicato das Indústrias Transformadoras Norte para debater a atual situação da empresa portuguesa. A Efacec está a passar por dificuldades financeiras que se agravaram com a pandemia de Covid-19 e com saída da maior acionista Isabel dos Santos.
Segundo informação prestada ao Porto Canal por membro do SITE Norte, a organização sindicalista opõe-se à venda da empresa por considerar que será prejudicial para a Efacec e para os funcionários.
Desta reunião, o PCP entende que a melhor solução para a empresa será a nacionalização. Ao mesmo órgão de comunicação, Diana Ferreira, deputada do PCP, explicou que há “necessidade de um controlo público” e que o Estado deve assumir “essa responsabilidade“. Neste sentido, o partido político irá entregar, nos próximos dias, uma iniciativa legislativa na Assembleia da República.
A deputada entende que a Efacec deve ser “uma empresa integrada no setor empresarial do Estado” e que o Estado deverá “colocá-la ao serviço do desenvolvimento da região e do desenvolvimento e necessidades do país”.
Para este partido político, esta nacionalização deverá ser feita de forma a “garantir a totalidade dos postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores“. A empresa sediada na Maia emprega mais de 2500 trabalhadores.
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