A Direção Nacional da PSP confirmou a dissolução de um pelotão do Corpo de Intervenção, composto por 44 elementos que apresentaram baixa médica simultaneamente antes do jogo Benfica-Gil Vicente da I Liga. A medida desencadeou a marcação de um protesto em solidariedade aos polícias afetados.
Na sequência dos acontecimentos que precederam no domingo, dia 4 de fevereiro, a PSP viu-se obrigada a tomar medidas drásticas. Um pelotão do Corpo de Intervenção (CI), do qual 44 polícias apresentaram “baixa médica em simultâneo” no dia 4 de fevereiro, antes do confronto entre Benfica e Gil Vicente, foi oficialmente extinto, conforme escreve o Jornal de Notícias, que cita a Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Em resposta à situação e à gestão da mesma, está previsto um protesto para quinta-feira, às 8 horas, em frente à sede do Corpo de Intervenção (CI) da PSP, na Calçada da Ajuda, em Lisboa.
Paulo Macedo, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia, em declarações ao Jornal de Notícias, criticou a medida, interpretando-a como uma forma de represália motivada por pressões políticas. Sublinhou ainda que o absentismo observado se deveu a “motivos clínicos devidamente verificados por médico competente”.