O Ministério Público pede perda de mandato de Rui Moreira devido ao caso Selminho. Autarca afirma que acusação é infundada.
Rui Moreira está na mira do Ministério Público (MP) que pede perda de mandato para o Presidente da Câmara Municipal da Porto, por eventual conflito de interesses com intenção de beneficiar a imobiliária Selminho, empresa da família. Na ótica do MP, Rui Moreira terá cometido o crime de prevaricação.
O autarca já reagiu, afirmando que a acusação é “uma peça de combate político”, e que ser acusado de prevaricação é “ultrajante e infame”.
“É preciso que se saiba do que sou acusado. É de conscientemente ter violado a lei, beneficiando a minha família e prejudicando a Câmara do Porto. Esta acusação é ultrajante e infame, porque assenta em conclusões falsas, surgindo no tempo e no conteúdo como uma peça de combate político. Quero deixar claro que é absolutamente falso e mentiroso que alguma vez tenha tido alguma intervenção enquanto presidente do município. Era preciso ser muito tolo para que, depois de me ter candidatado e recandidatado ao cargo que hoje ocupo, me colocasse numa posição tão frágil”, afirmou Moreira durante a reunião de executivo da Câmara Municipal do Porto, esta segunda-feira, dia 21 de dezembro.