O piloto maiato Francisco Mora sagrou-se, este domingo, 12 de dezembro, hexacampeão nacional de Velocidade, no Circuito do Estoril. Aos 25 anos, Francisco Mora reforçou o seu palmarés com o título absoluto do Campeonato de Portugal de Velocidade, onde fez equipa com Francisco Abreu.
Fazendo equipa com Francisco Abreu, a dupla do Porsche 911 GT3 Cup venceu duas das três corridas do fim de semana, confirmando logo o título no sábado, onde Francisco Abreu foi o primeiro a ver a bandeira de xadrez, mas terminando depois no 4º lugar, devido a uma falsa partida.
No domingo, Francisco Mora venceu a sua corrida Sprint e, depois, a dupla campeã nacional dominou também a corrida de Endurance, mostrando, novamente, a justiça da conquista dos títulos absoluto e GT Cup.
“Fomos para o Estoril tranquilos, mas focados em não cometer erros”, afirmou Francisco Mora. “A pista estava muito boa, as temperaturas mais frescas são boas para estes pneus Pirelli e divertimo-nos muito com o carro. Cada vez que andamos com o Porsche vamos evoluindo e sendo cada vez mais rápidos, pois não treinámos entre as provas. Qualquer título é especial e quero agradecer, naturalmente, ao Francisco Abreu, que já conhecia dos tempos do TCR e que se revelou um excelente companheiro de equipa, rápido, consistente e com uma boa gestão das corridas. Obrigado também ao Sr. Luís Veloso e a toda a equipa Veloso Motorsport, sem exceção, pois sem eles não era possível ter o carro nas excelentes condições que tivemos ao longo da época. E uma palavra especial, claro, para a minha família, que é um apoio fundamental, dentro e fora das corridas”, realçou o jovem piloto de 25 anos, que também não esconde a vontade de se internacionalizar em definitivo.
Competindo na Velocidade desde 2013, ano em que se estreou na Fórmula Renault 2.0, Francisco Mora gostava de repetir experiências internacionais como a que teve, por exemplo, no campeonato italiano de GT, em 2015, quando deu nas vistas ao volante do Mercedes SLS GT3, ou quando venceu corridas no TCR Europe, em 2018. “Sinto que provei o meu valor em Portugal e o passo mais lógico seria voltar a correr no estrangeiro. Para um piloto ainda jovem, como eu, era importante construir um bom palmarés e isso está feito. Vamos ver se conseguimos uma oportunidade para evoluir em 2022”, concluiu o hexacampeão nacional, que depois dos TCR também conquista o título com um GT.