Há cerca de um mês que quem tenta utilizar o ponto de acesso dos CTT, na Praça Dr. José Vieira de Carvalho, se depara com uma mensagem indicativa de que o mesmo está fora de serviço e se encontra em reparação. Pedindo desculpa pelo incómodo, os CTT indicam como recetáculo mais próximo o ponto localizado na Rotunda do Lavrador.
Os “marcos especiais”, como são designados pelos CTT, surgiram com o propósito de aliviar as filas em muitas das estações de correios. Nestes pode ser depositado correio normal, azul, verde e RSF.
Com o passar do tempo, todavia, um número substancial desses equipamentos foi deixando de estar operacional ao longo do país. Alguns apresentam crescentes sinais de degradação, vítimas do vandalismo e da falta de manutenção.
Estes quiosques que, há cerca de uma década, os CTT instalaram um pouco por todo o país, com o intuito de servirem como marcos de correio e máquinas de venda de selos, têm vindo a ser retirados ao longo dos últimos dois anos.
O lucro dos Correios de Portugal caiu 64,8% no primeiro semestre do ano, para 6,3 milhões de euros, face aos primeiros seis meses de 2017. Neste período saíram 238 funcionários da empresa.
