Uma porta de emergência do meio da cabine de um Boeing 737-9 MAX da Alaska Airlines soltou-se minutos após a decolagem de Portland, no dia 5 de janeiro. A aeronave, de matrícula N704AL, regressou em segurança a Portland, sem relatar feridos entre os 171 passageiros e seis tripulantes.
Um incidente inusitado ocorreu num Boeing 737-9 MAX da Alaska Airlines. A porta de emergência do meio da cabine separou-se da aeronave pouco depois da decolagem do Aeroporto Internacional de Portland (PDX), num voo destinado a Ontario, Califórnia (ONT), às 17:06, horário local. O avião atingiu uma altitude máxima de cerca de 5 quilómetros acima do nível do mar e regressou em segurança a Portland, tendo aterrado às 17:26.
🚨 BREAKING: Alaska Airlines Performs Emergency Landing AfterWindow Blows Out
Items such as phones were sucked out of the plane when it depressurized.
Passengers are safe. pic.twitter.com/hpxXmb4NXW
— Mario Nawfal (@MarioNawfal) January 6, 2024
A porta de emergência em questão está localizada na parte traseira do meio da cabine, uma característica incluída nos modelos 737-9 MAX da Boeing. No entanto, nas aeronaves da Alaska Airlines, essas portas estão permanentemente desativadas e “seladas”.
NEW IMAGE from on board Alaska Airlines 1282 after ***part of the fuselage*** blew out mid-flight. Successful emergency return to Portland after 20 minutes in the air. 10-week-old (!) Boeing 737 Max 9. NTSB investigating. pic.twitter.com/qjX8fQ1br1
— Pete Muntean (@petemuntean) January 6, 2024
O Boeing 737-9 MAX N704AL (MSN 67501) foi entregue novo à Alaska Airlines a 31 de outubro de 2023, entrando ao serviço comercial no dia 11 de novembro de 2023. Desde então acumulou 145 voos, incluindo o voo do incidente.
A Boeing emitiu um comunicado a informar que está a investigar a aterragem de emergência e que uma equipa técnica está pronta para apoiar as investigações.
Another exterior view of the Boeing 737-9 MAX involved in the incident tonight. pic.twitter.com/mLGOf4dz7n
— avgeekjake (@avgeekjake) January 6, 2024
Este incidente com o Boeing 737-9 MAX da Alaska Airlines relembrou as preocupações com a segurança da linha 737 MAX da Boeing. Este modelo, a mais recente versão do 737, entrou em serviço em maio de 2017, mas enfrentou desafios significativos.
O Boeing 737 Max foi proibido de voar durante quase dois anos, após dois acidentes fatais. O primeiro, na Indonésia em outubro de 2018, vitimou 189 pessoas, e o segundo, na Etiópia cinco meses depois, resultou na morte de 157 pessoas. Após extensas investigações, descobriu-se que um sistema automatizado de controlo de voo foi indevidamente ativado em ambos os casos.
Os aviões foram autorizados a retomar os voos depois da Boeing realizar uma revisão abrangente nesse e em outros sistemas. Atualmente, a empresa aguarda a certificação de modelos adicionais da linha MAX, incluindo os 737 MAX-7 e MAX-10.