Os vereadores do PS na Câmara da Maia manifestaram-se hoje contra os “aumentos percentuais exorbitantes” para as casas praticados nas novas Taxas de Resíduos Sólidos Urbanos, acusando o PSD de “gritante incongruência face aos princípios base da sustentabilidade ambiental”.
De acordo com os vereadores socialistas, a Câmara da Maia aprovou – com os votos contra do PS – a nova Tarifa de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) para vigorar este ano, contemplando, “para o sector residencial, aumentos percentuais exorbitantes, padecendo a sua fundamentação de uma gritante incongruência face aos princípios base atuais da sustentabilidade ambiental”.
Segundo os socialistas, as casas que mais consomem água veem a sua taxa de resíduos sólidos urbanos diminuir, enquanto os que adotam medidas para uma efetiva poupança de recursos hídricos e os agregados familiares mais pequenos estão sujeitos a aumentos que podem variar entre 26% e os 7% mensais.
“Hoje em dia, um dos princípios basilares orientadores das políticas de gestão ambiental assenta no princípio do poluidor-pagador, traduzindo-se, na prática, numa orientação consensual em que aqueles que mais poluem, ou os que mais consomem, devem ser os que mais pagam”, justificam.
Os vereadores do PS consideram seria expectável que “o valor das taxas de RSU a pagar pelos munícipes diminuíssem agora em 2015, conforme reiteradas promessas eleitorais do PSD/PP veiculadas ao longo dos últimos anos nos órgãos de comunicação social”.
Outra das justificações para o voto contra do PS prende-se com a situação de equilíbrio económico-financeiro de que goza a empresa municipal Maia Ambiente, que fechou 2014 com resultados líquidos positivos.
Fonte: portocanal.sapo.pt