Os partidos políticos preveem gastar quase 35 milhões de euros na campanha política das eleições autárquicas. PS apresenta a maior fatia de gastos, com 15 milhões de euros e com uma previsão recorde para a Maia no valor de 249 mil euros, tanto quanto em Lisboa. PSD estima gastar cerca de nove milhões, dos quais 163 mil euros na Maia.
Porto e Vila Nova de Gaia são as autarquias onde o PS prevê gastar mais, com a candidatura socialista de Manuel Pizarro a apontar para cerca de 360 mil euros. Em Vila Nova de Gaia, o PS orçamenta despesas de cerca de 303 mil euros, enquanto para Lisboa estão orçamentados 249 mil euros, tanto quanto na Maia, onde o PS se apresenta coligado com o Juntos pelo Povo.
Para pagar a despesa prevista, o Partido Socialista coligado com o Juntos Pelo Povo, no orçamento apresentado, indica receber donativos e angariação de fundos no valor de 55 mil euros a que se juntam 194 mil euros de Subvenção Estatal. Esta subvenção está indexada ao resultado eleitoral, dependendo do número de votos que receber no dia 1 de outubro. Em 2013, face ao resultado eleitoral de 25%, o Partido Socialista na Maia, recebeu 139 mil euros de Subvenção Estatal, um valor inferior em 55 mil euros em relação ao que o partido ambiciona para 2017.
O PSD, coligado com o CDS-PP, apresenta um orçamento de 163 mil euros, valores aproximados aos de 2013, mas ainda assim inferiores. Em 2013 a mesma coligação recebeu precisamente 163 mil euros de Subvenção Estatal, correspondentes a 50% dos votos, numa receita total de 170 mil euros.
O PS prepara-se para ser o mais gastador no país, a apresentar o orçamento mais elevado, no valor de 15 milhões de euros, valor muito acima do orçamento de 9 milhões de euros apresentado pelo PSD e cerca de 42% do valor total que os partidos apresentaram. O JPP concorre apenas a cinco autarquias no país, com um orçamento total de 317 mil euros.