Novo Futuro perde um deputado e PCP, PAN, CHEGA e Iniciativa Liberal contentam-se com a eleição de um deputado cada. Bloco mantém os dois lugares conquistados em 2017.
O resultado da coligação “Maia em Primeiro” para a Assembleia Municipal (39,17 %), permite-lhe voltar a eleger os 15 assentos parlamentares que conquistou em 2017, enquanto o Partido Socialista perdeu terreno (31,10 %) e elegeu apenas 12 deputados, menos um do que há quatro anos. E se o resultado vai em direções opostas, as duas candidaturas unem-se na perda de número de votos.
Em 2017 as duas forças políticas conquistaram 48.379 votos e em 2021 ficaram-se pelos 43.000 votos. Esta queda poderá estar relacionada com o menor número de votantes. Houve menos 3.321 maiatos a votar para este órgão autárquico, apesar do número de inscritos nos cadernos eleitorais ter subido de 114.709 para 116.981. Outras das razões prende-se com a introdução de novos partidos (Chega e Iniciativa Liberal), que terão conquistado votos ao centro.
Contudo, com a conquista de novas Juntas de Freguesia, o PSD/CDS acaba por reforçar a sua representação parlamentar, devido à posição inerente dos Presidentes de Junta. Aos 22 parlamentares de 2017, os laranjas somam mais dois Presidentes de Junta, para totalizar 24 deputados, face a 19 deputados de toda a oposição junta.
Já o Bloco de Esquerda conseguiu ser novamente a terceira força política, conquistando 3567 votos (5,83%) e elegendo dois deputados. Já o Chega, a Iniciativa Liberal, PAN e PCP, conquistaram um deputado municipal cada um. A Iniciativa Liberal foi a última eleger com 2472 votos.