Há noites em que está um papel afixado à porta do edifício a dar conta do fecho do posto.
A esquadra da PSP na Maia enfrenta sérios condicionamentos. Uma intervenção da deputada municipal da CDU, Carla Ribeiro, na Assembleia Municipal alertou para a ”situação de falta de efetivos na esquadra da PSP da Maia, onde prestam serviço 34 elementos (incluindo os serviços “Escola Segura”, administrativos, e notificações, bem como o pessoal de férias e folgas), fazendo com que cada turno funcione com o número mínimo de agentes”.
“Por exemplo, no horário das 24h00 às 08h00 está ao serviço o número mínimo de agentes distribuídos da seguinte forma: dois agentes no carro-patrulha e um agente na esquadra, que fica encerrada com um papel a informar que os interessados devem dirigir-se à esquadra mais próxima – que se situa em Águas Santas, a mais de sete quilómetros de distância e sem ligação em transportes públicos”.
“Quando acontece entrar estarem de ao serviço apenas dois agentes, não há carro patrulha, ficando os agentes na esquadra”, asseverou ainda Carla Ribeiro.
A autarquia afirma já ter dado conta da situação à secretária de estado e ao ministro da Administração Interna, prometendo endurecer o discurso se nada for feito para solucionar o problema. O Jornal de Notícias, na sua edição imprensa, cita o Comando Metropolitano do Porto da PSP, que garante que “a missão de garantir a ordem e tranquilidade públicas, bem como de prevenção e combate à criminalidade, não foi, nem será posta em causa”.