O IPST lembra que as dádivas são necessárias nos 365 dias do ano para atender as necessidades dos doentes.
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) continua a desenvolver ações para as dádivas de sangue dos maiatos.
Sem as carrinhas onde este processo acontecia mensalmente, o IPST chegou a acordo com o município e o local escolhido para estas ações durante todo o ano de 2021 é o Complexo Municipal de Ténis da Maia.
Depois da ação no dia 08 fevereiro, o IPST volta à Maia já neste dia 24 fevereiro, quarta-feira, das 14h às 19h.
Segundo o IPST, pode doar sangue quem tenha mais de 18 anos, pelo menos 50 quilos e for saudável.
Dádivas são necessárias nos 365 dias por ano
Apesar da resposta em massa dos portugueses aquando do apelo do IPST para a dádiva de sangue, ao NOTÍCIAS MAIA, fonte do Instituto lembrou que “é preciso sangue e plaquetas durante os 365 dias do ano”.
Note-se que as unidades de sangue têm um prazo de validade e que, no caso das plaquetas, essencial para o tratamento de doentes oncológicos, duram apenas cinco dias.
Depois da colheita, o sangue é processado e testado para poder ser utilizado. Desta feita, é dividido em eritrócitos, que duram até 42 dias, em plaquetas, que têm uma validade de apenas 5 dias e em plasma que, quando devidamente conservado, pode durar um ano.
Tive Covid-19, posso doar sangue na mesma?
Segundo o Instituto Português do Sangue e da Transplantação, pessoas que contraíram o vírus da Covid-19, poderão doar sangue 28 dias “após a resolução dos sintomas e a conclusão da terapia”. O mesmo se pede a todos os que tenham tido uma possível exposição/contacto com um caso confirmado de Covid-19.
Sobre o surto do novo Coronavírus, numa informação aos dadores, o IPST explica que pessoas que tenham sintomas como febre, tosse ou falta de ar, “não devem entrar no espaço de colheita e devem aguardar até à próxima colheita de sangue para fazer a sua dádiva”. O mesmo se aplica a quem tenha estado em contacto direto com pessoas infetadas ou pessoas provenientes de uma “zona em quarentena”.