DST SGPS e Sing – Investimentos Globais são as candidatas aos 71,73% do capital social da Efacec Power Solutions, SGPS, S. A.
A Parpública anunciou, esta quarta-feira dia 21 de julho, que recebeu duas propostas no âmbito do processo de reprivatização da Efacec. O grupo divulgou que a DST SGPS, com sede em Braga, e a Sing – Investimentos Globais, holding da Sodecia na Maia, foram as únicas candidatas.
“No seguimento do Processo de Reprivatização de 71,73% do capital social da Efacec Power Solutions, SGPS, S. A., a Parpública – Participações Públicas (SGPS), S.A. informa que recebeu, no prazo estabelecido, ou seja, até às 13:00 do passado dia 19 de julho, duas propostas vinculativas por parte das entidades DST – SGPS, S. A. e Sing – Investimentos Globais, SGPS, S. A., as quais serão analisadas nos termos e para os efeitos do disposto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 113/2020, de 21 de dezembro”, pode ler-se na nota.
No dia 29 de junho, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou que seria necessário esperar por 19 de julho para saber quantas propostas seriam feitas, não tendo comentado a eventual desistência dos investidores estrangeiros. De acordo com o ECO, os potenciais investidores egípcios, chineses e espanhóis desistiram do processo.
O DST Group tem sede em Braga e conta com cerca de 1600 trabalhadores, estando presente em diversos países, desde África à Europa, passando pelos continentes americano e asiático, com projetos internacionais nas áreas de negócio da engenharia e construção, energias renováveis e ambiente.
Já a Sing – Investimentos Globais, SGPS, S.A., é a holding da empresa industrial portuguesa Sodecia, ligada a componentes do setor automóvel. Foi fundada em 1980 e tem sede na Maia, empregando cerca de 7000 colaboradores. Oferece soluções completas para automóveis, desde a carroçaria à motorização e sistemas de segurança. Está presente em 16 países, dispondo de um portefólio de meia centena de empresas em 44 localizações, três centros de competências de produto e uma faturação anual na ordem dos 760 milhões de euros.
A aprovação em Conselho de Ministros do decreto de lei para nacionalizar 71,73% do capital social da Efacec aconteceu na sequência da saída do capital de Isabel dos Santos, devido ao alegado envolvimento no caso “Luanda Leaks”, no qual o Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação revelou mais de 715 mil ficheiros que detalham alegados esquemas financeiros da empresária.