Na próxima segunda-feira, dia 5 de junho, na Maia, terá lugar o arranque simbólico de uma intervenção no valor de quatro milhões de euros, resultado de uma candidatura a financiamento europeu, para reabilitar e valorizar as margens do rio Leça e dos seus principais afluentes.
Além de uma limpeza profunda do Leça, o rio será monitorizado 24 horas por dia, em termos de qualidade da água, através de sondas fixas que serão instaladas em 12 pontos diferentes.
O Rio Leça, conhecido por sua beleza natural e rica biodiversidade, está prestes a passar por um processo de limpeza e recuperação. A iniciativa visa restaurar as margens do rio, numa intervenção que consistirá em remover resíduos de lixo e plantas exóticas invasoras, que prejudicam a biodiversidade e a qualidade da água do rio.
Após a fase de limpeza, será realizado um reforço nas margens, que sofrem erosão em alguns trechos. Para isso, será utilizada a engenharia natural, aproveitando as raízes das árvores. Além disso, está prevista a replantação. No entanto, a obtenção de autorização dos proprietários é essencial para que a limpeza possa ser realizada.
A Maia é atualmente o município que preside à Associação Corredor do Rio Leça, na qual Santo Tirso, Valongo, Maia e Matosinhos se uniram com o propósito comum de reabilitar o curso de água já foi considerado o rio mais poluído da Europa.