A Direção-Geral de Saúde (DGS) confirmou esta terça-feira através de um comunicado que, desde novembro de 2016, foram identificados dois casos de “doença dos legionários” em trabalhadores da Sakthi Portugal, localizada na freguesia de Cidade da Maia, estando outros seis identificados. No que toca a estes últimos, não foi ainda possível estabelecer a origem da contaminação, não podendo ainda ser associados “à mesma fonte”. A colheita de água, realizada em vários locais da fábrica afetada, confirmou a “presença de colonização por bactérias do género Legionella” em torres de arrefecimento.
De acordo com o já referido comunicado, o funcionamento das torres suspeitas, foi suspenso assim que foram encontrados resultados positivos para a presença de Legionella, tendo sido realizados tratamentos químicos de desinfeção. Posteriormente foram implementados outros procedimentos técnicos para assegurar a eficácia do tratamento realizado.
Instalada na Maia há 45 anos, a Sakthi Portugal opera na área da fundição de componentes para o setor do automóvel e é detida pela Sakthi Índia, empregando cerca de 520 trabalhadores e tendo uma faturação anual de 35 milhões de euros.
Segundo o vice-presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, em declarações à TVI 24, “um dos casos já foi despistado e até já teve alta hospitalar, e que os outros estão a ser avaliados para perceber qual é a correlação que existe entre as análises realizadas nos doentes e na empresa”.
O autarca maiato afirmou ainda que “o senhor diretor-geral de Saúde deu-nos nota de que não há motivos para alarme e que as pessoas no concelho e fora dele poderão estar minimamente tranquilas e que não têm de fazer nada de adicional na sua vida quotidiana.”
( Leia o comunicado na integra )