A Secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, esteve, na passada segunda-feira, dia 13 de fevereiro, no Centro Comunitário de Vermoim/Sobreiro para uma reunião de trabalho no âmbito do 6.º Contrato Local de Segurança (CLS).
“O que nos importa é que existam crianças que mudaram o seu rumo de vida”. Enquanto assim for, “o CLS faz sentido continuar”. Isabel Oneto assume que esta parceria local, um instrumento “fundamental na estratégia de segurança urbana”, tem condições para continuar e deverá até mesmo ser reforçada. Agora, sublinha, “está na altura de fazer um novo diagnóstico, ver o que foi alcançado e redefinir prioridades, se for caso disso”, acrescentou.
Para a Vice-Presidente da Câmara Municipal da Maia, Emília Santos, a “dignidade e o trabalho em rede permite alcançar o sucesso”. A autarca reconhece o esforço e a colaboração de todos para atingir estes resultados. “É possível porque tem estes atores a trabalhar em rede”. Contudo, “há ainda muito trabalho pela frente porque é um tipo de intervenção, por natureza, sempre inacabada”.
Face aos bons resultados alcançados, o contrato, que data de 2016, tem sido renovado e vai já na 6.ª edição. Através do “Urbaniza-te” – Programa de Intervenção do Centro Comunitário de Vermoim/Sobreiro, o projeto “tem vindo a adaptar-se aos contextos sociais e às necessidades identificadas pelos seus técnicos e parceiros locais, no sentido de minimizar situações de exclusão social e de prevenir problemas sociais, numa ótica de rentabilização de recursos”, destacou a autarquia.
Para além disso, este projeto “tem-se assumido como agente dinamizador da participação das pessoas, famílias e grupos sociais, fator de desenvolvimento local, social e de promoção da cidadania. Tem promovido uma série de atividades e respostas diversificadas que possibilitam o desenvolvimento das competências do saber viver e do saber estar baseadas na informação, motivação, conhecimento, apoio, afeto, responsabilização e ação, promovendo novas formas de solidariedade”, enfatizou a Câmara Municipal da Maia.
Com este programa, a autarquia pretende continuar a intervir para que haja uma contínua interação entre a população, entre os técnicos, outros agentes, serviços públicos e instituições locais, “para um processo participativo, estrategicamente planeado e avaliado e que favoreça o estabelecimento de formas dinâmicas de parceria, unindo esforços, saberes e recursos”, terminou a autarquia.