O Secretário de Estado da Agricultura, Rui Martinho, esteve na passada quinta-feira, 19 de maio, de visita a uma exploração de produção hortícola hidropónica, na freguesia de S. Pedro Fins, na Maia.
Rui Martinho deslocou-se à Maia por indicação da Diretora Regional de Agricultura e Pescas do Norte, Carla Pereira, que também integrou a comitiva para conhecer a exploração agrícola de Joaquim Assunção e Ilídia Freitas. O Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, também esteve presente nesta visita.
Joaquim e Ilídia dedicam-se à produção hortícola hidropónica. Já cultivaram alface, mas deixaram de produzir porque “toda a gente o faz”, justificou a agricultora. Por isso, decidiram produzir nabiças, o que acontece praticamente durante todo o ano.
O cultivo hidropónico é uma prática que não usa terra, sendo substituída por uma solução de água enriquecida com nutrientes, entre outras alternativas, revelando-se uma opção mais sustentável em relação à agricultura tradicional. “Na tradicional os ciclos são maiores. Aqui, em pouco tempo conseguimos produzir mais quantidade em menos tempo”, explica Ilídia Freitas.
No final da visita, o secretário de Estado mostrou-se “muito agradado” com a visita. “É sempre um prazer ver projetos bem construídos e, sobretudo, bem conduzidos. Vejo que as pessoas estão empenhadas e muito bem preparadas para a execução dos projetos”, afirmou.
Segundo Rui Martinho, “este casal é um exemplo do que nós gostaríamos que fossem todos os jovens agricultores deste país. Há coisas muito boas a serem feitas na agricultura, coisas modernas, com muita inovação e é importante darmos visibilidade a isso”.
O presidente da Câmara Municipal da Maia, António da Silva Tiago, já tinha visitado a exploração há cerca de um ano e foi um orgulho perceber que o casal são uma referência na sua área. “É um casal que teve a ousadia de criar uma área de produção que está a ter ótimos resultados e fico muito feliz por isso”.
“Neste momento estamos a desenvolver esforços para que a Cooperativa Agrícola se possa instalar num Campus Agrícola e ter lá a sua área de negócio, um lugar onde possa fazer produção e experimentação”, concluiu o presidente do Município.