Rui Moreira teceu duras críticas à DGS após Graça Freitas ter ontem abordado a possibilidade de criação de um cordão sanitário na zona do Porto.
A possibilidade de ser criado um cerco sanitário no Porto, abordada esta segunda-feira pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, e que gerou duras críticas por parte de Rui Moreira, presidente da autarquia, foi hoje esclarecida pelo secretário de Estado da Saúde. “Não houve qualquer indicação da autoridade de saúde nesse sentido”, afirmou.
António Sales esclareceu que Graça Freitas “falou em ponderação de situações de uma forma generalista, não se referindo particularmente ao Porto, mas de uma forma generalizada relativamente à possibilidade de cercas sanitárias” e que “neste momento não faz qualquer sentido colocar-se essa situação no Porto, independentemente da duplicação de casos”.
O secretário de Estado afirmou que uma decisão de estabelecimento de um cordão sanitário terá sempre de ser sustentada pela avaliação de risco feita pela autoridade de saúde. “O que posso dizer é que essa avaliação será sempre feita pela autoridade de saúde”, garantiu.
Graça Freitas disse na segunda-feira que a decisão de impor uma cerca sanitária na região do Porto estava a ser equacionada: “e provavelmente hoje [segunda-feira] será tomada uma decisão nesse sentido”.